A obter dados...
Pussos São Pedro é uma freguesia portuguesa do concelho de Alvaiázere com 41,18 km² de área e 1 993 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 48,4 hab/km².
Foi constituída em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, pela agregação das antigas freguesias de Pussos e Rego da Murta com sede em Cabaços.
Constituem a freguesia os lugares de Almeida, Alqueidão, Aveleira, Bispos, Cabaços, Carrasqueiras, Carvalhal, Casal Novo, Casal da Piedade, Casalinhos, Cortiça, Cruz do Bispo, Eiras, Feteiras, Feteiras de Além, Jordões, Ladeira, Lapa, Loureira, Outeirinho, Picanços, Portela das Feteiras, Portela do Mato, Pussos, Sobreiral, Terras do Feio, Vale de Aveleira, Vila Nova, Barroquinhas, Barroso, Cabeça de Galinha, Carvalha, Carvalhal de São Bento, Casal de São Tiago, Mata do Cepo, Corte de Ordem, Cortiça, Granja, Hortas Mosqueiro, Murtal, Outeiro de s Pedro, Outeiro da Cotovia, Portela do Brás, Ramalhal, Relvas, Ribeira de Vale Cipote, Sandoeira, São Domingos, São Jordão, São Mateus, Troviscal, Vale do Mendo e Venda dos Olivais.
Confronta com as freguesias de Alvaiazere, Pelmá, Maças D Maria (Concelho de Alvaiazere), Bêco, Areias (Concelho de Ferreira do Zêzere), Arega (Concelho de Figueiró dos Vinhos).
Em terras Pussos São Pedro é evidente a riqueza do património paisagístico (em que a fauna e a flora se manifestam em espécies múltiplas) e o carácter extraordinário do património geológico, arqueológico, arquitectónico e etnográfico, fortemente marcados pela geomorfologia da região.
Inserida nas Terras de Sicó, identifica-se como espaço em que o verde e as vidas se abraçam a determinar a especificidade cultural do povo que habita este território.
As várzeas bem irrigadas, a contrastar com as formações calcárias que emergem no território, favorecem uma paisagem diversificada em que são evidentes espécies como o pinheiro, o carvalho-cerquinho, a azinheira, o sobreiro, as oliveiras milenares e as orquídeas selvagens.
Os cheiros marcam também o território através da presença de uma grande diversidade de ervas aromáticas como a alfazema, o alecrim, a erva de Santa Maria e o tomilho, entre outras.
A mancha verdejante que cobre estas terras, convida à fixação ou à passagem de várias espécies animais por este território, nomeadamente o tordo, a perdiz vermelha, o coelho, a lebre, o javali, a raposa e uma importante colónia de morcegos-de-peluche, entre outras.
O complexo megalítico do Rego da Murta é constituído por treze monumentos. Deste conjunto de dólmenes e menires, destacam-se as Antas 1 e 2 do Rego da Murta, que têm merecido um estudo mais aprofundado. Típicos dólmenes de corredor, estes sepulcros implantam-se numa zona associada aos maciços calcários, junto da ribeira do Rego da Murta. Em redor da Anta 2, encontraram-se cinco pequenos menires dispostos em círculo, criando um cenário único, repleto de simbolismo e religiosidade.
Estes dólmenes foram edificados no final do Neolítico, entre 3.360 e 2.990 a.C, e trouxeram a esta região uma nova forma de abordar os rituais da morte, até então realizados no interior de grutas, como as que se encontram junto do rio Nabão, um pouco mais a sul. Desde então, terão coexistido os enterramentos em gruta e em dólmenes.
A arquitectura local dá conta da história e vivências concelhias através dos inúmeros exemplos de arquitectura popular, dos solares e das quintas senhoriais que por aqui se encontram espraiados.
As alminhas, os pelourinhos, os cruzeiros, as capelas e as várias igrejas, por sua vez, dão forma aos espaços em que desde tempos ancestrais se fazem circular lendas e tradições que são reflexo do espírito religioso deste povo.
Equipamentos
Ação Social
Desporto
Outros
Transportes
Publicado por: Freguesia de Pussos de São Pedro
Última atualização: 13-12-2024